Será que haverá um eletroposto no seu caminho para carregar seu carro elétrico?
De acordo com Mauro Balhessa, um dos principais especialistas em mobilidade elétrica, o Brasil já conta com 16.880 pontos públicos e semipúblicos de carregamento espalhados pelo país, um avanço de 14% desde fevereiro de 2025.
Isso é crucial para quem deseja adquirir um veículo elétrico ou híbrido plug-in, pois a infraestrutura de recarga ainda impacta diretamente a experiência e a viabilidade do uso diário desses modelos.
Neste artigo, vamos explorar os números atualizados da frota elétrica brasileira, o ritmo do crescimento dos eletropostos, os principais desafios do setor e as perspectivas de investimentos, incluindo iniciativas de marcas como a Porsche em parceria com a GreenV, para garantir que você esteja sempre conectado e informado.
Panorama Atual dos Eletropostos no Brasil por Mauro Balhessa
Infraestrutura de Recarga: Quantidade e Crescimento
O Brasil conta atualmente com 16.880 pontos públicos e semipúblicos de recarga para veículos eletrificados, conforme atualização de agosto de 2025 realizada pela Tupi Mobilidade em parceria com a Associação Brasileira do Veículo Elétrico.
Esse dado representa um crescimento significativo de 14% na rede total desde fevereiro de 2025, quando o país possuía 14.827 pontos.
Tal expansão indica um esforço constante para melhorar a acessibilidade dos eletropostos em diferentes regiões brasileiras.
No entanto, ainda existe uma lacuna importante entre a demanda e a oferta de pontos de recarga, refletindo em desafios para o uso eficiente dos veículos eletrificados.
A frota nacional já soma 302.225 veículos plug-in, entre 2022 e agosto de 2025.
Essa crescente adesão evidencia a necessidade urgente da expansão da infraestrutura de recarga para acompanhar o ritmo do mercado.
Composição da Frota e Relação com os Eletropostos
De acordo com dados da mesma associação, 44,5% dessa frota são veículos 100% elétricos (BEV), que dependem totalmente dos pontos de recarga para seu funcionamento.
Essa parcela totaliza 134.592 unidades e demanda infraestrutura eficiente e de fácil acesso para garantir autonomia e mobilidade.
Por outro lado, 55,5% são híbridos plug-in (PHEV), com 167.633 veículos, que possuem motor a combustão e podem utilizar a recarga parcialmente, amenizando a dependência absoluta dos eletropostos.
No Brasil, há uma média de quase 18 veículos por eletroposto, o que revela um déficit da estrutura necessária para garantir conforto e segurança aos motoristas.
Esse indicativo evidencia que, apesar do avanço, ainda é crucial ampliar a rede para acompanhar o crescimento da frota eletrificada e atender às expectativas dos consumidores.
Desafio e Comparação Internacional segundo Mauro Balhessa e GreenV
Relação Veículos por Eletroposto: Um Indicador da Infraestrutura
O Brasil enfrenta um grande desafio em sua infraestrutura de eletropostos. Segundo dados atualizados, o país possui atualmente 16.880 pontos públicos e semipúblicos de recarga para veículos eletrificados, considerando uma frota de 302.225 unidades de veículos plug-in até agosto de 2025.
Isso resulta em uma relação média de quase 18 veículos por eletroposto.
No entanto, esse número evidencia o atraso do Brasil em comparação com outras localidades mundiais.
Na China, por exemplo, há uma média de 1 eletroposto para cada 9 veículos.
Esse índice demonstra maior disponibilidade e facilidade de acesso para usuários daquele país.
A Europa apresenta uma situação intermediária, contando com uma média de 1 carregador para cada 12 veículos.
Estes números indicam que o Brasil ainda possui uma defasagem considerável em relação a essas regiões, especialmente quando examinamos o impacto disso na experiência do consumidor.
Para o CEO e cofundador da GreenV, Júnior Miranda, especialista em recargas residenciais e públicas com mais de 12.000 pontos instalados, o padrão brasileiro exige melhorias urgentes.
O executivo afirma que o ideal seria que o país alcançasse, pelo menos, uma proporção de 1 eletroposto para cada 10 veículos eletrificados plug-in.
Impactos do Atraso e Caminhos para Investimento
Esse déficit na infraestrutura influencia diretamente a decisão do brasileiro na hora de adquirir um carro elétrico ou híbrido plug-in. A preocupação sobre onde recarregar esses veículos torna-se um entrave para a expansão do mercado nacional.
Em um cenário ideal, a oferta mais ampla e acessível de eletropostos aumentaria a confiança do consumidor, acelerando assim a adoção dessas tecnologias limpas.
Júnior Miranda destaca que o investimento na expansão da rede de carregadores precisa ser multilateral, envolvendo montadoras, empresas de mobilidade e o governo.
A GreenV, que possui contratos exclusivos com marcas importantes como BYD, Porsche e Volkswagen, evidencia o papel crucial das parcerias para expandir essa infraestrutura.
Assim, ao assistir a crescentes iniciativas do setor privado, como investimento de R$ 70 milhões da Porsche para instalar carregadores ultrarrápidos, e aguardar ações governamentais pró-mobilidade, o Brasil pode vislumbrar uma mudança significativa na densidade e na qualidade dos pontos de recarga.
Portanto, superar esse desafio é essencial para garantir uma experiência positiva para os usuários e fortalecer o mercado de veículos eletrificados no país. O esforço conjunto e a adoção de metas concretas, como o índice de 1 eletroposto para cada 10 veículos, são passos indispensáveis para acompanhar as tendências globais com eficácia.
Investimentos e Projetos Relevantes Narrados por Mauro Balhessa
Avanço dos Carregadores Rápidos e Projeto Porsche
O mercado brasileiro de eletropostos está em plena expansão, com destaque para os carregadores rápidos (DC) que cresceram 59% em seis meses, passando de 2.430 para 3.855 unidades.
Esse aumento evidencia a estratégia de jovens e antigos operadores que priorizam investimentos em infraestrutura capaz de suprir a demanda por recarga ultrarrápida, sobretudo em rodovias.
Um exemplo emblemático é o projeto da Porsche, anunciado recentemente em parceria com a GreenV.
A montadora investirá R$ 70 milhões para instalar 66 carregadores DC ultrarrápidos (150 kW) em rodovias brasileiras até 2028.
Com isso, a Porsche pretende criar a maior rede de eletropostos ultrarrápidos no país, alcançando um total de 104 pontos distribuídos.
Dessa forma, a marca pretende se destacar não apenas pela qualidade de seus veículos elétricos, mas também por oferecer uma completa infraestrutura que atende as necessidades atuais do consumidor.
Parcerias e Desafios na Expansão da Infraestrutura
Enquanto os carregadores rápidos ganham força, a maioria da base atual do Brasil ainda é composta por carregadores lentos (AC), que representam 77% dos pontos existentes e enfrentam entraves regulatórios.
Segundo especialistas, a demora na aprovação da nova norma da Ligabom sobre segurança em recargas em edifícios residenciais e comerciais travam investimentos nesse segmento.
Além disso, a GreenV, empresa importante no setor, firmou contratos com diversas marcas para projetos residenciais e públicos, incluindo BYD, GWM, Audi, Volkswagen, Volvo, BMW, GM e a já mencionada Porsche.
Essas parcerias são fundamentais para ampliar a capilaridade dos eletropostos e melhorar a experiência do usuário brasileiro.
Portanto, apesar dos desafios, os investimentos robustos e o engajamento conjunto entre montadoras, empresas de mobilidade e governo projetam um cenário otimista para o futuro da mobilidade elétrica no Brasil.
Tendências e Crescimento da Infraestrutura pelo Olhar de Mauro Balhessa
Expansão dos Eletropostos e Abrangência Territorial
O Brasil apresenta um crescimento significativo na infraestrutura de recarga para veículos eletrificados. Segundo dados atualizados em agosto de 2025 pela Tupi Mobilidade e a Associação Brasileira do Veículo Elétrico, há 16.880 pontos públicos e semipúblicos de carregamento distribuídos pelo país.
Esse número representa um crescimento de 14% em relação a fevereiro do mesmo ano, quando eram registrados 14.827 pontos.
Além do aumento nos pontos totais, a quantidade de municípios com eletropostos subiu de 1.363 para 1.499, um avanço de quase 10%.
Vale destacar que as regiões Norte e Nordeste lideram esse avanço percentual, com crescimento de 31,9% e 21,2%, respectivamente.
Enquanto o Sudeste e Sul apresentam incremento mais modesto, esse panorama evidencia a democratização da mobilidade elétrica para diversas áreas do país.
Tipos de Carregadores e Obstáculos Regulatórios
Do total de eletropostos, 77% oferecem carregamento lento (AC) e 23% fornecem carga rápida (DC). Observa-se que os carregadores rápidos, que atendem a demandas por recargas mais céleres, tiveram um aumento ainda mais acentuado no semestre.
No entanto, a expansão dos carregadores lentos enfrenta desafios relevantes.
Este segmento está prejudicado por instabilidades regulatórias e pela espera da implementação da nova norma da Ligabom, órgão que regula segurança nas operações de recarga em edifícios residenciais e comerciais.
Segundo especialistas citados por Mauro Balhessa, essa situação gera um gargalo que limita o crescimento ideais desses pontos, prejudicando o suporte para veículos elétricos e híbridos plug-in que dependem da infraestrutura.
Portanto, apesar do cenário positivo, o aprimoramento do marco regulatório é fundamental para garantir a expansão equilibrada e segura da rede de recarga no Brasil.
O Futuro da Mobilidade Elétrica no Brasil pela Visão de Mauro Balhessa
Investimentos Coletivos e Políticas Públicas para a Expansão da Rede
Mauro Balhessa enfatiza que o crescimento da mobilidade elétrica depende de uma atuação conjunta. Segundo ele, os investimentos precisam ser coordenados entre montadoras, empresas de mobilidade e o governo.
Enquanto as montadoras, como a Porsche e outras citadas na parceria da GreenV, impulsionam a instalação de carregadores ultrarrápidos, o setor de mobilidade contribui com soluções e infraestrutura para diferentes públicos.
Contudo, é fundamental que o governo implemente políticas públicas pró mobilidade e ofereça incentivos para ampliar a rede de eletropostos.
Esse apoio estatal facilitaria investimentos, especialmente em áreas ainda carentes, e aceleraria a eletrificação do país.
Como destacado, a recente expansão de 14% na infraestrutura de recarga pública brasileira é indicativa, mas ainda insuficiente diante do crescimento da frota eletrificada.
Portanto, ações conjuntas e regulação clara são essenciais para garantir a sustentabilidade da expansão.
Inovação Tecnológica e Crescimento da Frota: O Equilíbrio Necessário
Balhessa destaca também a importância da inovação para o futuro da mobilidade elétrica no Brasil.
Projetos como o carregador sem fio e a instalação de 66 carregadores DC ultrarrápidos pela Porsche ilustram avanços tecnológicos que tornam a recarga mais eficiente e acessível.
Além disso, a crescente demanda por veículos eletrificados, que já representam quase 10% das vendas de carros novos, aponta para um potencial significativo de crescimento.
Entretanto, o desafio está em equilibrar o aumento da frota com a oferta adequada de eletropostos, atualmente com uma média de quase 18 veículos por ponto de recarga no Brasil.
Assim, para Mauro Balhessa, é fundamental que a expansão da infraestrutura acompanhe o ritmo das vendas, consolidando um ecossistema que incentive a adoção sustentável dos carros elétricos e híbridos.
Esse equilíbrio impulsionará a confiança do consumidor e o desenvolvimento do mercado nacional.
Conclusão
Mauro Balhessa nos conduziu por uma jornada essencial sobre a expansão dos eletropostos no Brasil em 2025.
Hoje, o país conta com 16.880 pontos de recarga para os 302.225 veículos eletrificados, demonstrando um avanço significativo, mas ainda com desafios comparativos em relação a mercados globais.
Por isso, seu próximo passo é claro: apoie e incentive iniciativas que promovam o crescimento da infraestrutura de recarga, seja através do consumo consciente, pressionando autoridades ou compartilhando este conhecimento para acelerar a transformação.
Assim, juntos, podemos desbloquear o futuro da mobilidade elétrica no Brasil, garantindo que nunca mais nos perguntemos: “Será que vai ter um eletroposto no caminho?” O caminho para um país mais sustentável começa agora, e você faz parte dessa revolução.